sexta-feira, 2 de julho de 2010

Kleber esnoba os gambas


A chegada de Kleber ao Palmeiras, somada à contratação de Luiz Felipe Scolari, reanimou uma torcida que andava desacreditada.
Em entrevista ao Papo com Benja, nesta quinta-feira, na Academia de Futebol, o Gladiador revelou que até os atletas do Verdão admitiam o desânimo pelo mau momento da equipe. “Estávamos mortos, sem esperança”, disseram companheiros a Kleber.
veja alguns trechos da entrevista com Kleber.
Como explicar tanta idolatria da torcida palmeirense?
É uma coisa louca para mim. Nunca tinha passado por isso. Mas sempre demonstrei muito carinho pelo Palmeiras, assim como hoje guardo muito carinho pelo Cruzeiro. Vou guardar os dois clubes no meu coração.
O estilo guerreiro contribuiu para você virar ídolo?

Também, mas não é só isso. Tem de ser bom jogador. Ser bom jogador e ter atitude, ajuda muito. Às vezes, você vê jogador que é bom, mas não tem sangue na veia, não corre. Isso faz o torcedor ver você de maneira diferente. O Pierre é outro exemplo, um cara que dá sangue. A torcida quer ver isso.
Hoje, no Palmeiras, o astral é outro com você e Felipão?

O que eu sinto de mais importante é a motivação dos jogadores. Quando cheguei, dois dias depois, os jogadores falavam: “Nós estávamos mortos, não tínhamos mais esperança alguma. Depois que você veio, e o Felipão veio, mudou tudo.” É muito legal ouvir isso. Ganhar um Brasileiro pelo Palmeiras não tem nada que pague, não tem dinheiro no mundo. Vamos lutar muito para ganharmos esse título.
E a mais importante e espetacular declaração do Gladiador.
Em 2009, você poderia ter ido para o Corinthians?

Andrés (Sanchez, presidente alvinegro) conversou com o Pepe (Giuseppe Dioguardi, empresário). Mas não aconteceu. Eu, sinceramente, não jogaria pelo Corinthians. Hoje, em São Paulo, só jogo no Palmeiras. E, em Minas, só no Cruzeiro. Foram nos dois clubes que eu me senti em casa, me senti ídolo, e fui tratado como um jogador de verdade.

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